O Irã é mais fraco do que pensamos

Quanto aos chefes militares do Irã, seu padrão de sucesso é tão baixo que, imediatamente após a ofensiva aérea fracassada, Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Iranianas, declarou que o Irã "alcançou todos os seus objetivos". Ele então acrescentou de forma imprudente uma ameaça vaidosa: "Se o regime sionista ou seus apoiadores demonstrarem comportamento imprudente, receberão uma resposta decisiva e muito mais forte".

A resposta do Irã foi uma ofensiva aérea total com centenas de mísseis balísticos, drones e mísseis de cruzeiro. Mas esse ataque muito caro falhou miseravelmente, ferindo apenas um israelense, um beduíno de sete anos, e causando apenas danos triviais na borda não funcional de uma pista de pouso.

O poder da Guarda Revolucionária dentro do regime aumentou constantemente devido à força militar gerada com seu abundante, barato e, acima de tudo, mão de obra árabe molokh khor "comedor de lagartos" descartável (Desde as enormes perdas da guerra no Iraque, o Irã tem sido muito sensível às baixas).

Mas a Guarda Revolucionária finalmente falhou estrategicamente porque sua política de recrutamento árabe foi tão bem-sucedida que ultrapassou o ponto culminante do sucesso: ver a histórica capital sunita de Damasco sob domínio xiita, e Bagdá, o próprio asse…  nto do Califado Árabe Sunita, governado pelos agentes do Irã, estados árabes sunitas, desde Marrocos até a Jordânia e a Arábia Saudita, que haviam lutado repetidamente contra Israel desde 1948, passaram a abandonar sua hostilidade, aberta ou discretamente. E embora o início da guerra entre Israel e o Hamas em 7 de outubro não tenha gerado simpatia por Israel ou pelos judeus, a resposta geral de Israel provou que tem força para resistir às ambições imperiais do Irã. Quando um ataque aéreo israelense decapitou o alto comando expedicionário da Guarda Revolucionária reunido em Damasco em 1º de abril, matando seu chefe e toda a sua equipe, não se ouviu uma palavra de crítica no mundo árabe sunita.